Ceci est l'un des nombreux documentaires que je l'ai regardé sur le nazisme. Après Jésus-Christ, le deuxième homme le plus étudié qui était Hitler. Je suis étonné comment un homme a réussi à mener une civilisation aussi avancée que les Allemands à commettre une telle folie comme le nazisme. (Historien Valdemir Mota de Menezes)
This site is an analysis of the failure of human government upon the earth. This site show evidence that men are unable to rule the planet with Justice. The corruption of human nature makes all political systems a total failure: Not good democracy, monarchy, theocracy, parliamentary, presidential, republican. This site is my manifesto for hope in the future kingdom of the Messiah, Jesus will return and rule the world with justice. (By scribe Valdemir Mota de Menezes)
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
terça-feira, 7 de outubro de 2014
SEGUNDO TURNO - NÃO VOTEM NA DILMA - ESCRIBA VALDEMIR
AOS AMIGOS BRASILEIROS
PELO AMOR DE DEUS, NÃO VOTE NA DILMA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Pessoal, eu não sou nenhum gênio, mas desde os 15 anos de idade que eu estudo o socialismo-comunista, quando naquela idade era assinante das revistas: Voz dos Mártires, Chamada-da-Meia e Notícias de Israel. Ao longo dos anos aprendi um pouco concluindo alguns cursos superiores, entre eles a licenciatura em História. Portanto peço de todo coração que no segundo turno das eleições do Brasil não votem nos partidos de esquerda (Psol, PT, PSTU, PC do B). Especialmente para presidente da república, vamos impedir desta bandida DILMA, ladrona, sequestradora, continue no poder. Eu sei que a maioria dos brasileiros é de gente esclarecida, equilibrada e que não vai entregar o país aos comunistas que gradativamente estão destruindo a família tradicional, as liberdades pessoais e o direito a propriedade. Eu teria muito o que falar, mas precisaria de milhares de páginas para estender um texto que abordasse bem este assunto. Eu sei que política não é assunto de fácil compreensão, há muita mentira e falsidade. Mas acreditem, toda esta violência e criminalidade que o país sofre tem reflexo no sistema político que está em vigência. Literalmente estou doente por ver o país se precipitando rumo ao socialismo petista.
Um abraço a todos,
Valdemir
PELO AMOR DE DEUS, NÃO VOTE NA DILMA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Pessoal, eu não sou nenhum gênio, mas desde os 15 anos de idade que eu estudo o socialismo-comunista, quando naquela idade era assinante das revistas: Voz dos Mártires, Chamada-da-Meia e Notícias de Israel. Ao longo dos anos aprendi um pouco concluindo alguns cursos superiores, entre eles a licenciatura em História. Portanto peço de todo coração que no segundo turno das eleições do Brasil não votem nos partidos de esquerda (Psol, PT, PSTU, PC do B). Especialmente para presidente da república, vamos impedir desta bandida DILMA, ladrona, sequestradora, continue no poder. Eu sei que a maioria dos brasileiros é de gente esclarecida, equilibrada e que não vai entregar o país aos comunistas que gradativamente estão destruindo a família tradicional, as liberdades pessoais e o direito a propriedade. Eu teria muito o que falar, mas precisaria de milhares de páginas para estender um texto que abordasse bem este assunto. Eu sei que política não é assunto de fácil compreensão, há muita mentira e falsidade. Mas acreditem, toda esta violência e criminalidade que o país sofre tem reflexo no sistema político que está em vigência. Literalmente estou doente por ver o país se precipitando rumo ao socialismo petista.
Um abraço a todos,
Valdemir
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
PORQUE NÃO APOIEI MARINA SILVA PARA PRESIDENTE
Historiador Valdemir Mota de Menezes
Tive a oportunidade de ver o testemunho de Marina Silva que alguns anos atrás se converteu a Cristo, se tornando uma cristã evangélica. História bonita e parece-me muito sincera. Todavia, acho que Marina ainda precisa largar algumas ideologias de esquerda que ela ainda mantem em seu plano de governo e sua forma de fazer política. Ela já muito muito, mais precisa mudar ainda mais para poder representar os ideais cristão. Uns dias antes das eleições peguei um panfleto dela onde dizia que ela implantaria o PASSE LIVRE. Ora, não existe nada de graça, alguem vai pagar o ônus para que os estudantes andem de graça nos ônibus. Justiça social não é tirar de uns para dar para outros, mas dar condições para que todos estudem e trabalhem. O Partido de Marina também faz parte do Foro de São Paulo, organização comunista para integrar os países da América Latina. Neste segundo turno irei trabalhar para que o Aécio Neves seja eleito. Eu sou uma pessoa de extrema direita. Desde que existe o Brasil há 500 anos, houve poucos homens brilhantes que conduziram este país, meus herois nacionais foram: o imperador Dom Pedro II, O Getúlio Vargas e nos tempos recentes o Fernando Collor de Melo, Enéas Carneiro, Fernando Henrique Cardoso e Jair Bolsonaro. Na falta destes, vai o Aécio Neves. Em outra oportunidade tratarei de falar sobre Fernando Collor, há muita mentira a respeito dele, ele foi vitima de uma conspiração do Congresso por isso sofreu o impeachement.
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PORQUE NÃO APOIEI MARINA SILVA PARA PRESIDENTE
AGRADECIMENTOS AOS ELEITORES DE EDUARDO BOLSONARO
Historiador Valdemir Mota de Menezes
Ontem eu dizia para minhas filhas que o mundo vai acabar, e os cientistas estão de acordo com isso, eles dizem que a pergunta a ser feita não é se vai acabar, mas quando vai acabar.... Todavia, não é porque o mundo vai acabar que devemos precipitar a ruina do planeta. Durante o periodo de campanha, eu divulguei meu apoio a Eduardo Bolsonaro por achar suas ideologias compatíveis com uma postura cristã, etica, justa e de eficacia no combate ao crime. Vários amigos e parentes acreditaram no meus argumentos e votaram no Eduardo Bolsonaro. Não deu outra, Eduardo foi eleito com 82.224 votos ocupando o 61 lugar no Estado de São Paulo. Provavelmente ele terá poucos projetos aprovado pelo Congresso, mas com certeza esperamos que ele seja uma âncora moral naquele antro de perdição.
Ontem eu dizia para minhas filhas que o mundo vai acabar, e os cientistas estão de acordo com isso, eles dizem que a pergunta a ser feita não é se vai acabar, mas quando vai acabar.... Todavia, não é porque o mundo vai acabar que devemos precipitar a ruina do planeta. Durante o periodo de campanha, eu divulguei meu apoio a Eduardo Bolsonaro por achar suas ideologias compatíveis com uma postura cristã, etica, justa e de eficacia no combate ao crime. Vários amigos e parentes acreditaram no meus argumentos e votaram no Eduardo Bolsonaro. Não deu outra, Eduardo foi eleito com 82.224 votos ocupando o 61 lugar no Estado de São Paulo. Provavelmente ele terá poucos projetos aprovado pelo Congresso, mas com certeza esperamos que ele seja uma âncora moral naquele antro de perdição.
terça-feira, 17 de junho de 2014
LE LIVRE NOIR DU COMMUNISME
Je suis contre le Communisme. (Scribe Valdemir Mota de Menezes)
Le Livre noir du communisme. Crimes, terreur, répression est un ouvrage rédigé par un collectif d'universitaires, publié en 1997 par les Éditions Robert Laffont. Rédigé pour marquer le quatre-vingtième anniversaire de la Révolution russe de 1917, il entend dresser un bilan des victimes des régimes communistes.
Succès commercial avec plus d'un million d'exemplaires vendus dans le monde[2] (dont deux éditions broché et deux éditions poche en France) et plus de 26 traductions à l'été 2011[2], en France le livre a provoqué deux violentes polémiques : la première parmi les auteurs au sujet du chapitre introductif (dont le contenu a été plus médiatisé que le reste de l’ouvrage), la deuxième concernant plus largement l'ensemble de l'ouvrage.
Le titre est une référence explicite à l'ouvrage collectif dirigé par Ilya Ehrenbourg et Vassili Grossman intitulé Le Livre noir et dont l'intitulé exact est « Le Livre noir sur l'extermination scélérate des Juifs par les envahisseurs fascistes allemands dans les régions provisoirement occupées de l'URSS et dans les camps d'extermination en Pologne pendant la guerre de 1941-1945 ». Ce livre, publié partiellement en Union Soviétique en 1947, a été censuré sur décision du régime soviétique. Il est paru en version complète après l'effondrement de l'Union Soviétique durant les années 1990.
Les auteurs sont Stéphane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis Panné, Karel Bartošek, Jean-Louis Margolin et Andrzej Paczkowski. Ont également collaboré Rémi Kauffer, Pierre Rigoulot, Pascal Fontaine, Yves Santamaria et Sylvain Boulouque.
Le livre décrit sur 840 pages les crimes commis par les États dont les dirigeants se sont revendiqués du communisme : États léninistes ou « marxiste-léninistes ». Les principales parties concernent l’URSS sous Lénine puis Staline, et la Chine sous Mao Zedong. Plus précisément, les faits décrits dans le livre incluent :
En particulier, les auteurs concluent que les communistes chinois ont perpétré un génocide culturel à l’encontre des Tibétains. Jean-Louis Margolin déclare que les meurtres furent proportionnellement plus importants au Tibet qu’en Chine intérieure, et que « l'on peut légitimement parler de massacres génocidaires en raison des nombres impliqués » ;
Stéphane Courtois s'est livré à une comptabilisation du nombre de morts. Il affirme que « [l]e total approche la barre des cent millions de morts. »[5] Les chiffres utilisés et le principe même d'addition de morts de causes parfois très différentes ont été sujets d'une polémique.
Le contenu de l'édition originale parue 1997 a été augmenté au fur et à mesure des localisations. Divers contributeurs ont ainsi rajouté une préface ou un chapitre supplémentaire consacré au pays dans lequel la traduction du livre paraissait. L'ouvrage Du passé faisons table rase ! compile ces additions pour la période 1997 à 2002, date de sa parution.
L'édition allemande contient un chapitre additionnel dédié au régime de la République démocratique allemande et intitulé « Le bilan du socialisme en RDA » ("Die Aufarbeitung des Sozialismus in der DDR"). Ce chapitre est articulé autour de deux contributions « Les crimes politiques en RDA » ("Politische Verbrechen in der DDR") par Ehrhart Neubert et « L'approche difficile de la perception » ("Vom schwierigen Umgang mit der Wahrnehmung") par Joachim Gauck[6].
L'édition Estonienne contient une préface « Ombres sur le monde » ("Varjud maailma kohal") signée du Président de la République Lennart Meri, ainsi qu'un chapitre additionnel sur le communisme en Estonie « L'Estonie et le communisme » ("Eesti ja kommunism") rédigé par le Premier Ministre Mart Laar [7].
L'historien français François Furet avait accepté de rédiger la préface du Livre noir du communisme[8]. Il est cependant décédé en juillet 1997, quelques semaines seulement, avant d'avoir rendu son texte à Stéphane Courtois[8].
L'édition portugaise est augmentée d'une préface de l'historien et membre du Parti social-démocrate portugais José Pacheco Pereira (en:José Pacheco Pereira)[9].
L'édition roumaine est enrichie d'un chapitre supplémentaire dédié au communisme en Roumanie ainsi que d'une carte des lieux de répression préparés par la fondation Fundatia Academia Civica[10].
L'édition russe comporte la préface « Bolchévisme : maladie sociale du XXe siècle » ("Большевизм — социальная болезнь XX века") composée par Alexandre Nikolaïevitch Iakovlev, conseiller personnel du Président de l'Union Soviétique Mikhaïl Gorbatchev et ancien directeur du département pour l'agitation et la propagande du PCUS sous Brejnev[11].
La moitié des auteurs — Nicolas Werth, Jean-Louis Margolin et Karel Bartošek — ont protesté publiquement contre le chapitre introductif de Stéphane Courtois, ils y refusent son rapprochement du génocide nazi et de la répression stalinienne, ainsi que le calcul du nombre de victimes, dont ils contestent à la fois l’opportunité et les chiffres utilisés, qui pour certains sont leurs chiffres mais augmentés sans justification par Courtois.
Dans un article du Monde daté du 14 novembre 1997, Nicolas Werth et Jean-Louis Margolin listent les principaux points mis en cause du chapitre introductif : « la centralité du crime de masse dans les pratiques répressives des communismes au pouvoir ; l'assimilation entre doctrine communiste et mise en application de celle-ci, ce qui fait remonter le crime jusqu'au cœur même de l'idéologie communiste ; l'affirmation qui en découle de la grande similitude du nazisme et du communisme, tous deux intrinsèquement criminels dans leur fondement même ; un chiffrage des victimes du communisme abusif, non clarifié (85 millions ? 95 ? 100 ?), non justifié, et contredisant formellement les résultats des coauteurs sur l'URSS, l'Asie et l'Europe de l'Est (de leurs études, on peut tirer une « fourchette » globale allant de 65 à 93 millions ; la moyenne 79 millions n'a de valeur que purement indicative). »
Ils ajoutent : « On chercherait cependant en vain, dans le chapitre introductif comme dans le reste de l'ouvrage, la discussion serrée et approfondie que nécessiteraient des questions aussi complexes et délicates que la comparaison entre fascisme et communisme, ou la présence de potentialités terroristes dans la théorie marxiste elle-même. Nous n'entendons pas disqualifier ces indispensables questionnements. Mais, tout simplement, notre livre ne porte pas là-dessus. »
Nicolas Werth estime que : « le crime est certes une composante essentielle [du communisme], mais le mensonge qui a permis l’occultation de la terreur me paraît plus central que le crime lui-même. »[12] Jean-Louis Margolin va dans le même sens : « Cela [l'analyse de Stéphane Courtois] revient à enlever son caractère historique au phénomène. Même si le terreau communiste peut aboutir aux crimes de masse, le lien entre doctrine et pratique n'est pas évident, contrairement à ce que dit Stéphane Courtois »[13]. Werth et Margolin reprochent à Courtois son « obsession d'arriver aux cent millions de morts ». N. Werth décompte ainsi quinze millions de victimes en URSS, alors que Stéphane Courtois, dans son introduction, parle de vingt millions ; J.-L. Margolin explique « qu'il n'a jamais fait état d'un million de morts au Vietnam », contrairement à ce qu'écrit Courtois[13].
Des auteurs menacent de poursuite l'éditeur avant la sortie de l'ouvrage. Jean-Louis Margolin obtient le changement du titre, qui devait être Le Livre des crimes communistes, et l'adjonction du sous-titre[13].
Karel Bartosek et Nicolas Werth démissionnent de la revue Communisme fondée par Stéphane Courtois, Bartosek dit protester non contre le livre mais pour refuser « absolument toute approche idéologique et politique de ces souffrances »[13].
S. Courtois répond que « c'est une équipe entièrement de gauche et qui, parce qu'elle est de gauche, se pose des questions. »[13]
Un certain nombre de critiques du Livre noir considèrent que celui-ci emploie le terme vague de « communisme » pour se rapporter à une grande variété de systèmes : « cadre réducteur » selon Alain Blum[14]. Il s'agit d'un « livre provocateur » pour Lilly Marcou qui juge l'introduction de Stéphane Courtois « insensée »[15]. D'autre part, il n'est pas avéré que les régimes mentionnés dans le livre aient été communistes. Ce n'est pas une idée nouvelle : la question de savoir si les États concernés sont réellement allés vers le communisme est ouverte depuis leur apparition. Stéphane Courtois propose, pour justifier le titre, une définition d'un « État communiste » comme « un État gouverné par un seul parti qui se proclame ouvertement d'inspiration marxiste-léniniste ».
L'éditeur Maurice Nadeau, dans La Quinzaine littéraire, a considéré le livre comme « une escroquerie » : « l'escroquerie réside en ce que ce collectif d'auteurs appelle "communisme" ce qui en est précisément le contraire ». « Où donc ont-ils fait leurs classes ces "historiens" ? Pour quelques-uns, tiens, pardi ! chez Staline précisément ». « Nos "historiens et universitaires" s'obstinent à appeler "communisme" ce qui en bonne langue française et en connaissance honnête de l'Histoire s'appelle "stalinisme", pour les Chinois "maoïsme", pour les Cambodgiens "Khmers rouges". Quand on fait la publicité d'un livre sur des millions de cadavres on n'a pas le droit de jouer sur les mots »[16].
Le journaliste Gilles Perrault, dans Le Monde diplomatique, a précisé le fait que l'histoire et les traditions locales ont joué, dans chaque cas, un rôle important, et que le livre regroupe des phénomènes historiques trop différents pour être objet d'une condamnation unique : « Par quelle aberration peut-on englober dans la même condamnation des sandinistes nicaraguayens qui remirent démocratiquement en jeu leur pouvoir et les fous furieux du Sentier lumineux ? ». Il regrette que le livre ne discute pas du rôle des États-Unis dont l'obstruction est selon lui cause d'échec de plusieurs expériences communistes. Il reproche également aux auteurs du Livre noir d'avoir occulté l'importance de la contre-révolution comme facteur d'explication du processus de radicalisation de la terreur dans les systèmes communistes : « Un grand absent : l’adversaire. Chaque expérience communiste est décrite comme si elle se déroulait en vase clos, coupée du monde extérieur. Pourquoi Nicolas Werth s’abstient-il d’évoquer l’interventionnisme étranger acharné à juguler la jeune révolution bolchevique ? »[17].
De même selon le World Socialist Web Site (structure trotskiste), le livre « jette arbitrairement ensemble des phénomènes historiques complètement différents tels que la guerre civile de 1918-21, le collectivisation obligatoire et la Grande Terreur en Union soviétique, le règne de Mao en Chine et Pol Pot au Cambodge, le gouvernement militaire de l'Éthiopie aussi bien que de divers mouvements politiques latino-américains, des sandinistes au Nicaragua au Sentier lumineux du Pérou[18]. »
Cette dernière critique rejoint en partie celle de Daniel Bensaïd, selon lequel « L'objectif polémique du Livre noir consiste à établir une stricte continuité entre Lénine et Staline. [...] Selon les auteurs du Livre noir, la guerre civile aurait été voulue par les bolcheviks et la terreur mise en place à partir de l'été 1918 serait la matrice originelle de tous les crimes commis depuis au nom du communisme. L'histoire réelle, faite de conflits, de luttes, d'incertitudes, de victoires et de défaites, est irréductible à cette sombre légende de l'auto-développement du concept, où l'idée engendrerait le monde »[19]. Pour l'universitaire trotskiste, Daniel Bensaid, le Livre noir du communisme relève d'une « conception policière de l'histoire et de ses bavures »[20]. Il considère que l'ouvrage « bute d'emblée sur le prêt-à-penser dominant » : Daniel Bensaid réhabilite le fait qu'Octobre est bien une révolution, « résultat de l'explosion, sous l'effet de la guerre, de contradictions accumulées par le régime autocratique tsariste » et non un coup d'État ; il s'élève contre l'idée que, « pour les historiens du Livre noir, la guerre civile a été voulue et provoquée par les bolcheviks » et réaffirme l'idée qu'il y a eu une contrerévolution stalinienne en URSS.
À Alain Blum qui qualifie le livre de « négation de l'Histoire »[21], Nicolas Werth répond : « N'existe-t-il pas bel et bien un terreau commun, un noyau dur constitué par des pratiques politiques fondées, dans tous les pays qui se sont réclamés du communisme, sur de larges et terribles séquences répressives, voire, à certains moments, massivement criminelles, sur l'exclusion de catégories sociales entières, sur "une culture de guerre civile", sur l'idée centrale de l'"exacerbation de la lutte des classes" au fur et à mesure que l'on progresse vers le but idéal, sur un certain nombre de mythes modernisateurs porteurs d'une violence extrême contre "un vieux monde" à abattre (y compris dans le Cambodge de Pol Pot qu'Alain Blum oppose abusivement, sur ce dernier point, à la Chine) ? » Il en conclut que « ces similitudes suggèrent que l'objet "système communiste" est bien autre chose qu'une simple catégorie idéologique. »[22]
Pour Stéphane Courtois, qui répond à ses détracteurs, « Les communistes et d'autres critiques soutiennent que l'utilisation du mot « communisme » serait impropre à désigner le régime soviétique et ses extensions. Son emploi refléterait un choix idéologique ou politique. Mais n'est-ce pas les bolcheviks eux-mêmes qui, sous l'impulsion personnelle de Lénine, se sont qualifiés de « communistes » ? En fait, ceux qui contestent cette appellation cherchent, à travers la disparition du mot, à escamoter la réalité des faits [...].Certains sautent le pas et n'hésitent pas à affirmer qu'en raison de la diversité des périodes et des régions le communisme n'a pas existé en tant que phénomène historique fondamental du XXe siècle [...]. Mais alors que devient l'argument selon lequel le communisme se différencie notamment du nazisme par son « universalité » ? »[23]
Dans son introduction au Livre noir, Stéphane Courtois établit une comparaison entre nazisme et communisme, une partie des crimes du second étant selon lui assimilables à un « génocide de classe » équivalent au « génocide de race ». Selon Stéphane Courtois, « La mort de faim d’un enfant de koulak ukrainien délibérément acculé à la famine par le régime stalinien "vaut" la mort de faim d’un enfant juif du ghetto de Varsovie. » Outre par une partie des auteurs du Livre noir (voir plus haut), cette comparaison entre le nazisme et le communisme a été beaucoup critiquée.
Pour l'historien Jean-Jacques Becker, le décompte « des morts du communisme » a une « valeur historique nulle », puisqu'il s'agit de réalités très différentes qui échappent à toute forme de comptabilité. De fait, la comparaison avec le nazisme, qui se réduit à une dimension statistique, est « illégitime ». Même si telle n'était pas l'intention de Stéphane Courtois, cela conduit à minorer le phénomène nazi, car, à l'arrivée, « l'extermination de six millions de juifs fait pâle figure à côté des "cent millions de victimes" du communisme ». Enfin, Stéphane Courtois a « définitivement quitté le domaine de l'histoire » lorsqu'il condamne les historiens d'avoir failli à leur devoir moral en ne mettant pas en valeur les crimes du communisme, ce qui est faux selon Jean-Jacques Becker[24].
Dans la même perspective, Pierre Vidal-Naquet va jusqu'à parler chez Stéphane Courtois d'une volonté de « substituer les crimes du communisme, et pas seulement ceux du stalinisme, à ceux du nazisme comme repoussoir universel. »[25]
Pour l'historien de la Russie Jean-Louis Van Regemorter : « Ces amalgames simplistes ne risquent-ils pas d'éloigner l'historien de sa déontologie traditionnelle qui consiste à analyser et à comprendre ? »[26] De même Georges Mink et Jean-Charles Szurek s'interrogent sur la valeur de cette comparaison : « À quoi sert-il de comparer les crimes et dans quel but ? si on ne les rapporte au système social dont ils sont issus, à l'origine de ce système, à son projet, à son histoire ? À cet égard, tout distingue le communisme du nazisme. Et d'abord le fait que le communisme a modelé en profondeur les structures sociales et économiques des pays, en général peu développés et majoritairement paysans, où il s'est implanté. »[27]
L'historien spécialiste de l'URSS Jean-Jacques Marie a dénoncé le fait que cette comparaison repose sur une fausse citation de Staline : « À la page 19 du Livre noir du communisme, Stéphane Courtois écrit « Le mot officiel de Staline [...] était d'exterminer les koulaks en tant que classe. » Stéphane Courtois remplace « liquider » par « exterminer » et s'appuie sur cette citation modifiée pour affirmer : ici « le génocide de "classe" rejoint le génocide de "race". » Donc le « communisme » par Staline interposé et le nazisme sont jumeaux puisque l'un tente d'exterminer une couche sociale et l'autre une race. Il est fâcheux que pour étayer cette affirmation Stéphane Courtois commence par trafiquer la formule de Staline. Les guillemets et le mot « officiel » n'y changent rien. »[28]
L'historienne Annie Lacroix-Riz, membre du PRCF, a qualifié l'ouvrage d'« opération politique et idéologique de grande envergure, à l’échelle tant de la France que de l’Europe unifiée. Cette opération éditoriale a donné l’élan décisif à l’assimilation entre nazisme et communisme qui peuple aujourd’hui les manuels scolaires [...][29]. »
L'historien américain John Arch Getty, professeur à l'université de Californie à Los Angeles, note que les famines sont à l'origine de plus de la moitié des victimes du communisme dénombrées par Stéphane Courtois. Il critique la méthode consistant à amalgamer des personnes mortes de faim dans des tragédies comme l'Holodomor, et les victimes des camps de travaux forcés comme le goulag, puis la comparaison avec le nazisme que tire Stéphane Courtois de ce décompte : « Les victimes de famines causées par la stupidité et l'incompétence d'un régime (ces morts comptent pour plus de la moitié des « 100 millions de victimes » de Courtois) peuvent-elles être mises sur le même plan que le gazage délibéré des juifs ? L'arithmétique de Courtois est trop simpliste. »[30]
Un autre historien de l'université de Californie, Mark Tauger a également rejeté l'affirmation de Stéphane Courtois selon laquelle « La mort de faim d’un enfant de koulak ukrainien [...] "vaut" la mort de faim d’un enfant juif du ghetto de Varsovie. », en critiquant par ailleurs l'analyse que fait Nicolas Werth de l'Holodomor[31].
Hiroaki Kuromiya, professeur à l'université d'Indiana et spécialiste des Grandes Purges, juge que « La tentative faite par Courtois de présenter le communisme comme un plus grand mal que le nazisme par des jeux de chiffres est très dommage car elle menace de diluer l'horreur de massacres réels. »[32]
Stéphane Courtois rejette vivement l'idée qu'il assimilerait nazisme et communisme, accusation faite selon lui pour discréditer toute approche comparative[33]. Il réplique à ses détracteurs que « Face au Livre noir, nombre de communistes admettent désormais que le communisme réel a été "monstrueux", voire meurtrier en masse, mais ils soutiennent que l'idéal serait sauf et exempt de toute responsabilité dans la tragédie. » Il cite Jacques Julliard : « Voir les derniers marxistes de ce pays se réfugier dans une morale de l'intention restera, pour qui aime à rigoler, une des rigolades de cette fin de siècle. »
Courtois poursuit : « il n'était pas dans notre propos d'examiner en quoi la théorie marxiste pouvait, en tant que telle, avoir eu un rôle dans les crimes du communisme au XXe siècle. Cette question est cependant légitime. Ainsi, en 1872, Bakounine dénonçait l'idée de dictature du prolétariat comme l'institution d'"un poste d'ingénieur en chef de la révolution mondiale", qui mènerait inéluctablement à l'asservissement des masses. » Il distingue ensuite communisme et marxisme au profit du second : « D'ailleurs, nombre de marxistes de la fin du XIXe siècle et de la IIe Internationale, tous imprégnés de culture démocratique et de respect de la personne humaine, furent parmi les premiers à dénoncer avec force l'expérience léninienne. À Tours en 1920, s'adressant à ses camarades socialistes qui allaient fonder le PCF, Léon Blum analysait "l'ensemble doctrinal" proposé par l'Internationale communiste : "Votre dictature n'est plus la dictature temporaire. (…) Elle est un système de gouvernement stable, presque régulier dans votre esprit. (…) C'est dans votre pensée un système de gouvernement créé une fois pour toutes. (…) Vous concevez le terrorisme comme moyen de gouvernement." Il nous semble donc abusif d'assimiler l'idéologie communiste à l'idéologie marxiste, nombre de marxistes parmi les plus éminents ayant combattu le communisme de Lénine. (...) L'idéologie communiste, Lénine l'a définie. Cette doctrine, bientôt codifiée en "marxisme-léninisme" par Staline, est une doctrine d'élimination de la "bourgeoisie" (puis d'autres classes sociales, en premier lieu des fractions de la paysannerie), de dictature du prolétariat (devenue en fait dictature sur le prolétariat), de guerre civile permanente, d'agression et d'expansion par les armes du système soviétique. »[33]
Un des principaux auteurs du Livre noir, Nicolas Werth, déclare en 2000 dans Le Monde : « Plus on compare le communisme et le nazisme, plus les différences sautent aux yeux. »[34]
Le livre dépasse immédiatement ses objectifs de vente (seulement 19 000 exemplaires initiaux). Trois ans après sa vente, il est diffusé à 700 000 exemplaires et est traduit en 16 langues[34]. En France et, dans une moindre mesure, en Allemagne et en Italie, le livre a parfois été jugé sévèrement, suscitant des débats très animés. Des appréciations contrastées ont également accompagné la parution du Livre noir aux États-Unis, tandis que sa réception a été plus favorable dans les ex-pays du Bloc communiste.
Le Livre noir du communisme est publié peu de temps après la formation du gouvernement Lionel Jospin de gauche plurielle qui comporte des ministres du parti communiste. Dans ce contexte, la participation de communistes au gouvernement fait l'objet de vives critiques, François Bayrou brandissant un exemplaire du Livre noir à l'assemblée nationale en direction de l'autre bord de l'hémicycle[35]. Face à la polémique, Lionel Jospin intervient à l'assemblée le 12 novembre 1997 en affirmant « que la révolution de 1917 avait été l'un des grands événements de ce siècle »[36] et en rappelant la participation du parti communiste français au gouvernement provisoire du général de Gaulle en 1945 « alors que les crimes de Staline étaient parfaitement connus ». Il conclut en disant que « Si le goulag doit être condamné et le stalinisme totalement rejeté, et si l'on peut penser que le Parti communiste français [...] a trop tardé à dénoncer le stalinisme, il l'a néanmoins fait. [...] Il a tiré des leçons de son histoire. Il est représenté dans mon gouvernement, et j'en suis fier. ».
Robert Hue, alors secrétaire général du Parti communiste, soutient qu'« Il y a eu, dans les conséquences de la révolution bolchevique - immédiatement après d’ailleurs - des conséquences lourdes, y compris sous forme de terreur. » et rompt avec l'ancienne formule de Georges Marchais en admettant que « le bilan n’était pas globalement positif, contrairement à ce qu’a dit le PCF à cette époque. Il est négatif, monstrueux même à bien des égards. Même s’il y a eu autre chose que du négatif. ». Il affirme enfin que « le communisme est un mouvement. Il n’est pas né en 1917 et mort en 1991. En France, il a engagé son parcours depuis Babeuf, il est présent dans l’histoire de ce siècle. Je ne veux pas dissocier ce qui a été persécution et ce qui a été espoir de libération humaine, son essence profonde. »[37].
Face aux critiques du Livre noir, Laurent Joffrin publie un article dans Libération intitulé « Sauver Lénine ? »[38] et soutient « que la contestation des chiffres est dérisoire : à 50 ou 60 millions de morts au lieu de 80, le communisme deviendrait-il présentable ? ». Il prétend ensuite que « le crime est bien au coeur même du projet communiste. Non pas à cause de l'intention maléfique de ses promoteurs. Mais parce que, sans le crime, leur plan de réorganisation totale de la société est impossible à mettre en œuvre. ». Le quotidien publie quelques semaines plus tard une réponse de Daniel Bensaïd, pour qui « Ne retenant que l'identité entre les régimes communistes, Joffrin privilégie les similitudes dans le discours des pouvoirs. Il régresse alors vers une lecture abstraitement idéologique et spéculative de l'histoire, au détriment de tous les acquis de l'histoire sociale. »[39]
Revenant sur la comparaison du communisme avec le nazisme, Jean-Marie Colombani écrit dans un long éditorial du Monde qu'« il y aura toujours une différence entre celui qui s'engage en croyant à un idéal relié, par la réflexion, à l'espérance démocratique, et celui qui repose sur l'exclusion et qui fait appel aux pulsions les plus dangereuses de l'individu. »[40]
Pierre Rigoulot et Ilios Yannakakis publient en 1998 Un Pavé dans l'histoire[41], qui constitue un plaidoyer en faveur du Livre noir et tente de faire la synthèse des critiques et avis émis à son encontre.
Le Siècle des communismes, publié par les Éditions de l'Atelier en 2000[42], est un ouvrage historique qui part de l’idée que « le communisme est une réalité autrement plus complexe. L’heure est venue d’interprétations plus distanciées et plus lucides. » En effet, selon Bernard Pudal, « Le Livre noir du communisme tend à donner une image appauvrie du communisme, réduite à l'une des dimensions de son histoire. Cette image ne correspond ni à la réalité ni à l'état des connaissances. Il est apparu nécessaire d'offrir un ouvrage de synthèse destiné à un public bien plus large que celui des spécialistes. Le pluriel du titre Le Siècle des communismes suggère le refus d'une vision monocausale et le dessein d'associer les multiples facettes de l'histoire du communisme. »[43]
Le Livre noir du capitalisme, publié par le Temps des Cerises en 1998, tente d’apporter une réplique au livre.
En 2003, Le Livre noir du colonialisme est publié dans la même maison d'édition que le Livre noir du communisme, sous la direction de Marc Ferro[44]. Dans l'introduction de l'ouvrage, ce dernier affirme « Que le Livre noir du colonialisme forme un couple avec le Livre noir du communisme relève par ailleurs d'une évidente nécessité. Pourtant ceux qui travaillent sur les régimes totalitaires n'ont lu Hannah Arendt que d'un seul œil semble-t-il. Ils ont ainsi omis de s'apercevoir qu'au nazisme et au communisme, elle avait associé l'impérialisme colonial. »[45].
En Allemagne, où le Livre noir a été vendu à plus de 200 000 exemplaires trois mois après sa sortie, l'introduction de Stéphane Courtois a généré des débats virulents sur la comparaison entre le communisme et le nazisme, dans la continuité de l'Historikerstreit, notamment de l'historien Ernst Nolte, qui avait divisé les historiens allemands à la fin des années 1980, suite à la publication de La Guerre civile européenne par Ernst Nolte en 1987[46]. Les historiens Jens Mecklenburg et Wolfgang Wippermann ont ainsi publié une critique du Livre noir du Communisme sur ce thème[47]. Horst Möller, auteur proche d'Ernst Nolte, a quant à lui soutenu Stéphane Courtois[48], avec qui il a collaboré pour la rédaction de Le jour se lève : L'héritage du totalitarisme en Europe, 1953-2005.
L'ouvrage connaît également un grand succès en Italie et fait l'objet d'une médiatisation importante[49]. Il suscite également débats et critiques de la part des historiens italiens[50].
Le Livre noir a été reçu plus favorablement dans les ex-Pays de l'Est, suscitant de nombreux débats, traductions et poussant même des historiens à proposer des compléments (RDA, Roumanie, pays Baltes…). Ces compléments ont été recueillis dans Du Passé, faisons table rase (Robert Laffont, 2002), ouvrage prolongeant le livre initial. Dans la préface, Stéphane Courtois revient longuement sur les polémiques suscitées en France par la publication du Livre noir.
Le 25 janvier 2006, l'assemblée parlementaire du Conseil de l'Europe a adopté une résolution sur la « nécessité d’une condamnation internationale des crimes des régimes communistes totalitaires »[51],[52]. Le texte, pour lequel Stéphane Courtois a été auditionné avec d'autres auteurs par l'assemblée parlementaire, reprend le bilan chiffré des « crimes du communisme » paru dans l'introduction du Livre noir et « invite tous les partis communistes ou post-communistes de ses États membres qui ne l’ont pas encore fait à réexaminer l’histoire du communisme et leur propre passé, à prendre clairement des distances par rapport aux crimes commis par les régimes communistes totalitaires et à les condamner sans ambiguïté. » et soutient que « Les crimes ont été justifiés au nom de la théorie de la lutte des classes et du principe de la dictature du prolétariat ».
Cette résolution a été très critiquée. Au sein même de l'Assemblée parlementaire, le sénateur belge Luc Van den Brande a défendu un amendement (rejeté) demandant « que l’on évite toute confusion en s’abstenant d’une référence au nazisme. »[53]. Plusieurs pétitions ont également été lancées contre ce texte[54],[55]. Bernard Pudal, l'un des auteurs du Siècle des communismes, regrette que la résolution englobe l'ensemble des régimes communistes dans la catégorie du totalitarisme sans se soucier des divergences historiographies qui restent très fortes sur ce sujet, ainsi que sur la comparaison avec le nazisme. « On notera donc pour conclure qu’il est pour le moins curieux qu’une résolution et un rapport qui prétendent qu’il est plus que tout nécessaire de faire œuvre de « vérité », dans le but d’éduquer les « jeunes générations », ne puissent le faire qu’en usant d’une rhétorique essentiellement animée par la volonté de masquer les conflits d’interprétation qui, de la communauté des spécialistes aux acteurs politiques, se manifestent sur le sujet. »[56]. Par ailleurs, Jean-Louis Margolin et Nicolas Werth critiquent « l’évocation des éléments de l’idéologie communiste » et soutiennent que les bilans par pays des crimes du communisme présenté en rapport sont « généralement surévalués ». D'autres critiques dénoncent la présence de personnalités controversées dans la commission qui a présidé à la rédaction du rapport, comme Natalia Narochnitskaya, députée du parti antisémite russe Rodina à la Douma[57], ainsi que de Toomas Hiio, chercheur estonien qui a défendu le criminel nazi Michael Gorshkov[58].
Le Livre noir du communisme a fait l'objet d'une réception très favorable de la part de plusieurs grands journaux américains, comme le New York Times, le Wall Street Journal, la National Review ou l'Evening Standard[59].
Chez les historiens américains, la réception de l'ouvrage a été plus partagée. Outre les critiques de John Arch Getty, de Hiroaki Kuromiya et de Mark Tauger (voir supra), l'historien Arno Joseph Mayer, dans l'introduction d'un ouvrage consacré aux révolutions française et russe, a évoqué sans citer explicitement le Livre noir « un air de famille entre la querelle des historiens en France et l'Historikerstreit » à la fin des années 1990, en dénonçant notamment l'œuvre « d'ex-communistes renégats [des] « contre-révolutionnaires » rénovés qui n'auraient sans doute guère eu d'importance s'ils n'avaient trouvés des oreilles attentives, pour ne pas dire sympathiques, dans les rangs des conservateurs modérés et des démocrates libéraux nouveau style. »[60].
À l'inverse, l'historien Tony Judt a affirmé que « les faits et les chiffres, dont certains étaient déjà bien connus, d'autres nouvellement confirmés par le recours à des archives autrefois inaccessibles, sont irréfutables. »[61]. Martin Malia et Anne Applebaum ont également exprimé une critique favorable au Livre noir[62].
Le vif engouement ou rejet du Livre noir du communisme s'est traduit par une série d'ouvrages publiés en réaction à celui-ci.
En 1998, Pierre Rigoulot et Ilios Yannakakis ont publié Un Pavé dans l'Histoire (Robert Laffont) dont le titre est une référence à un article sur Le livre noir du communisme signé de Pierre Briançon paru le 11 novembre 1997 dans le journal français Libération (Le Livre noir du communisme », un pavé dans l'Histoire)[63].
Les deux auteurs analysent la polémique suscitée en France par la parution du Livre noir du communisme : « On a voulu notamment minimiser la tragédie communiste en lui déniant la possibilité de toute comparaison avec le national-socialisme. On a refusé de croire à la criminalité comme étant l'une des caractéristiques essentielles du système communiste. On a contesté la légitimité du décompte des victimes du communisme par le refus d'additionner les exécutés, les "purgés", les morts de faim, et ceux de tous les goulags. On a voulu sauver le communisme en le présentant comme un idéal de justice humaine seulement perverti par des errements ou des dérives. On a voulu aussi sauver la mémoire de Lénine en condamnant la "monstruosité" du seul stalinisme alors que le régime de terreur a bien été instauré par Lénine. On a enfin ressorti le vieil épouvantail en prétendant que Le Livre noir faisait le jeu de l'extrême droite »[64]. Tous deux ont collaboré à l'ouvrage collectif Du passé faisons table rase !.
Le succès commercial du Livre noir du communisme a ainsi stimulé la parution d'une série de Livres noirs abordant les sujets les plus divers et sans lien avec le communisme.
Parmi tous ces livres noirs, l'un des premiers a pour thème l'antithèse du communisme, le capitalisme. Il s'agit d'un ouvrage collectif dirigé par le journaliste communiste français Gilles Perrault - sans lien avec l'équipe dirigée par Stéphane Courtois - et intitulé Le Livre noir du capitalisme. Il est paru en France en 1998 en réaction à la sortie du Livre noir du communisme l'année précédente.
Gilles Perrault qui en signe la préface est par ailleurs l'auteur d'un article à charge contre le Livre noir du communisme intitulé Loin de l’Histoire, une opération à grand spectacle : Communisme, les falsifications d’un « livre noir » qui est paru dans le mensuel Le Monde diplomatique[65].
La revue universitaire Communisme cofondée et dirigée par Stéphane Courtois, a dédié son numéro n°59-60 d'avril 2000 au débat sur Le livre noir du communisme[66].
L'accueil réservé au Livre noir du communisme a entraîné la parution d'une suite intitulée Du passé faisons table rase ! Histoire et mémoire du communisme en Europe (la première édition comporte le bandeau « Le Livre noir du communisme n'a pas tout dit ») qui a été publiée en 2002 chez le même éditeur, Robert Laffont. Comme pour le premier opus, ce second ouvrage est placé sous la direction de Stéphane Courtois et certains de ses différents collaborateurs ont rédigé préface ou chapitres supplémentaires dans les différentes traductions du Livre noir du communisme. C'est le cas de Joachim Gauck et Erhart Neubert (édition allemande), Alexandre Iakovlev (édition russe) ou Mart Laar (édition estonienne). Les autres coauteurs sont Martin Malia, Diniou Charlanov, Lioubomir Ognianov, Plamen Tzvetkov, Romulus Rusan, Philippe Baillet et Ilios Yannakakis ; ce dernier est coauteur du livre Un pavé dans l'histoire (1998).
Cet ouvrage a été traduit en allemand (Piper, 2004), bulgare (Prosoretz, 2004) et italien (Mondadori, 2006) et a été réédité en France en 2009 (Pocket).
À l'étranger, la traduction de Du passé faisons table rase ! est commercialisée comme le second tome du Livre noir du communisme ; c'est par exemple le cas en Allemagne (Das Schwarzbuch des Kommunismus 2. Das schwere Erbe der Ideologie, Piper, 2004), en Bulgarie (Черната книга на комунизма 2. част, Prosoretz, 2004) et en Italie (Il libro nero del comunismo europeo, Mondadori, 2006).
Au Japon, la traduction du Livre noir du communisme a été publiée en deux parties par l'éditeur Keigado. Le premier tome paru en 2001 (ソ連篇) contient les articles traitant de l'Union Soviétique. Il est complété d'un second volume publié en 2006 (コミンテルン・アジア篇) et dédié au Komintern et à l'Asie.
En 2008, Stéphane Courtois a participé à l'élaboration d'un ouvrage collectif dirigé par le Père Renaud Escande et intitulé Le Livre noir de la Révolution française. Cet ouvrage se place dans la continuité du Livre noir du communisme et des travaux de l'historien François Furet[67].
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Le Livre noir
du communisme
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Le Livre noir du communisme
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Auteur
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Stéphane Courtois
(directeur) Nicolas Werth Jean-Louis Panné Andrzej Paczkowski Karel Bartošek Jean-Louis Margolin Joachim Gauck (Allemagne) Ehrhart Neubert (Allemagne) Lennart Meri (Estonie) Mart Laar (Estonie) Alexandre Iakovlev (Russie) |
Genre
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Pays
d'origine
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Éditeur
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Date
de parution
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1997
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Nombre
de pages
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846
(édition originale)
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Chronologie
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Le Livre noir du communisme. Crimes, terreur, répression est un ouvrage rédigé par un collectif d'universitaires, publié en 1997 par les Éditions Robert Laffont. Rédigé pour marquer le quatre-vingtième anniversaire de la Révolution russe de 1917, il entend dresser un bilan des victimes des régimes communistes.
Succès commercial avec plus d'un million d'exemplaires vendus dans le monde[2] (dont deux éditions broché et deux éditions poche en France) et plus de 26 traductions à l'été 2011[2], en France le livre a provoqué deux violentes polémiques : la première parmi les auteurs au sujet du chapitre introductif (dont le contenu a été plus médiatisé que le reste de l’ouvrage), la deuxième concernant plus largement l'ensemble de l'ouvrage.
Sommaire
[masquer]
- 1 Titre
- 2 Contenu
- 3 Débat sur l'ouvrage
- 3.1 Dissensions entre auteurs
- 3.2 La question des crimes du
communisme
- 3.3 La comparaison entre le
nazisme et le communisme
- 4 Réception
- 5 Autour du Livre noir du communisme
- 5.1 Un pavé dans
l'histoire : le débat français sur Le Livre noir du communisme
(1998)
- 5.2 Le Livre noir du
capitalisme (1998)
- 5.3 Le Livre noir du
communisme en débat : Les critiques, Les auteurs, Mémoires et
jugement (2000)
- 5.4 Du passé faisons table
rase ! Histoire et mémoire du communisme en Europe (2002)
- 5.5 Le livre noir du
communisme 2 (2004)
- 5.6 Le livre noir de la
Révolution française (2008)
- 6 Notes et références
- 7 Voir aussi
Le titre est une référence explicite à l'ouvrage collectif dirigé par Ilya Ehrenbourg et Vassili Grossman intitulé Le Livre noir et dont l'intitulé exact est « Le Livre noir sur l'extermination scélérate des Juifs par les envahisseurs fascistes allemands dans les régions provisoirement occupées de l'URSS et dans les camps d'extermination en Pologne pendant la guerre de 1941-1945 ». Ce livre, publié partiellement en Union Soviétique en 1947, a été censuré sur décision du régime soviétique. Il est paru en version complète après l'effondrement de l'Union Soviétique durant les années 1990.
Les auteurs sont Stéphane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis Panné, Karel Bartošek, Jean-Louis Margolin et Andrzej Paczkowski. Ont également collaboré Rémi Kauffer, Pierre Rigoulot, Pascal Fontaine, Yves Santamaria et Sylvain Boulouque.
Le livre décrit sur 840 pages les crimes commis par les États dont les dirigeants se sont revendiqués du communisme : États léninistes ou « marxiste-léninistes ». Les principales parties concernent l’URSS sous Lénine puis Staline, et la Chine sous Mao Zedong. Plus précisément, les faits décrits dans le livre incluent :
- en URSS :
- les
goulags, camps
de travail forcé, principalement de 1930 à 1953 ;
- la
grande famine de
1932-1933 ;
- l’arrestation
de communistes anti-staliniens (y compris non russes), l'assassinat de
milliers d'entre eux à partir de 1934 (principalement en URSS mais aussi
à l'étranger) ;
- les
« Grandes Purges » de 1936-1938 ;
- l’invasion
de la Pologne pendant l'application du pacte germano-soviétique
(1939-1941) ;
- les
déplacements forcés de populations.
En particulier, l'étude du système soviétique cherche à montrer l'existence d'une continuité dans les politiques répressives des gouvernements issus de la révolution d'octobre 1917 tout au long de l'histoire de l'URSS, en confirmant que le processus de terreur s'est mis en place en Russie peu après la prise du pouvoir par les bolcheviks, avec la création de la Tchéka, l'interdiction progressive des journaux d’opposition, l'arrestation et exécution de nobles, bourgeois, mencheviks, SR de gauche, anarchistes et paysans, la répression brutale des grèves ouvrières, ou de révoltes (Kronstadt). L’auteur de cette partie du Livre noir, Nicolas Werth, précise qu’il « n’a pas la prétention de présenter des révélations sur l’exercice de la violence d’État en URSS » qui « a déjà été, depuis longtemps, explorée par les historiens »[3]. Les faits avaient déjà été étudiés, notamment par Jacques Baynac[4]. Cependant la question de la continuité entre le léninisme et le stalinisme, y compris sur le plan de la violence d'État, continue à faire débat (voir article révolution russe).
- en Europe de l'Est : les procès politiques
(par exemple le procès Slansky), les camps de travail forcé
(principalement de 1948 à 1956), la répression de manifestations
populaires : en RDA en juin 1953,
en Hongrie en 1956, en Tchécoslovaquie en 1968 ;
- en Chine :
- la
famine sans précédent de 1959-1961,
conséquence de l'échec du « Grand Bond en avant » ;
- les
laogais,
camps de travail forcé, principalement de 1954 à 1978 ;
- la
« révolution culturelle », décrite
comme étant une « guerre civile, ouverte ou larvée » ;
- l’occupation
du Tibet.
En particulier, les auteurs concluent que les communistes chinois ont perpétré un génocide culturel à l’encontre des Tibétains. Jean-Louis Margolin déclare que les meurtres furent proportionnellement plus importants au Tibet qu’en Chine intérieure, et que « l'on peut légitimement parler de massacres génocidaires en raison des nombres impliqués » ;
- en Corée du Nord : les répressions exercées
par le régime dictatorial de la « République populaire démocratique
de Corée », depuis sa mise en place en 1948 ;
- au Cambodge :
la déportation, puis l'élimination d'une grande partie de la population
urbaine par le régime des Khmers
rouges, au pouvoir de 1975 à 1979 ;
- à Cuba : les
emprisonnements et condamnations à mort depuis la prise de pouvoir par Fidel
Castro en 1959 ;
- en Afghanistan :
l’intervention militaire de l'URSS de 1979 à 1989 ;
Stéphane Courtois s'est livré à une comptabilisation du nombre de morts. Il affirme que « [l]e total approche la barre des cent millions de morts. »[5] Les chiffres utilisés et le principe même d'addition de morts de causes parfois très différentes ont été sujets d'une polémique.
Le contenu de l'édition originale parue 1997 a été augmenté au fur et à mesure des localisations. Divers contributeurs ont ainsi rajouté une préface ou un chapitre supplémentaire consacré au pays dans lequel la traduction du livre paraissait. L'ouvrage Du passé faisons table rase ! compile ces additions pour la période 1997 à 2002, date de sa parution.
L'édition allemande contient un chapitre additionnel dédié au régime de la République démocratique allemande et intitulé « Le bilan du socialisme en RDA » ("Die Aufarbeitung des Sozialismus in der DDR"). Ce chapitre est articulé autour de deux contributions « Les crimes politiques en RDA » ("Politische Verbrechen in der DDR") par Ehrhart Neubert et « L'approche difficile de la perception » ("Vom schwierigen Umgang mit der Wahrnehmung") par Joachim Gauck[6].
L'édition Estonienne contient une préface « Ombres sur le monde » ("Varjud maailma kohal") signée du Président de la République Lennart Meri, ainsi qu'un chapitre additionnel sur le communisme en Estonie « L'Estonie et le communisme » ("Eesti ja kommunism") rédigé par le Premier Ministre Mart Laar [7].
L'historien français François Furet avait accepté de rédiger la préface du Livre noir du communisme[8]. Il est cependant décédé en juillet 1997, quelques semaines seulement, avant d'avoir rendu son texte à Stéphane Courtois[8].
L'édition portugaise est augmentée d'une préface de l'historien et membre du Parti social-démocrate portugais José Pacheco Pereira (en:José Pacheco Pereira)[9].
L'édition roumaine est enrichie d'un chapitre supplémentaire dédié au communisme en Roumanie ainsi que d'une carte des lieux de répression préparés par la fondation Fundatia Academia Civica[10].
L'édition russe comporte la préface « Bolchévisme : maladie sociale du XXe siècle » ("Большевизм — социальная болезнь XX века") composée par Alexandre Nikolaïevitch Iakovlev, conseiller personnel du Président de l'Union Soviétique Mikhaïl Gorbatchev et ancien directeur du département pour l'agitation et la propagande du PCUS sous Brejnev[11].
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La moitié des auteurs — Nicolas Werth, Jean-Louis Margolin et Karel Bartošek — ont protesté publiquement contre le chapitre introductif de Stéphane Courtois, ils y refusent son rapprochement du génocide nazi et de la répression stalinienne, ainsi que le calcul du nombre de victimes, dont ils contestent à la fois l’opportunité et les chiffres utilisés, qui pour certains sont leurs chiffres mais augmentés sans justification par Courtois.
Dans un article du Monde daté du 14 novembre 1997, Nicolas Werth et Jean-Louis Margolin listent les principaux points mis en cause du chapitre introductif : « la centralité du crime de masse dans les pratiques répressives des communismes au pouvoir ; l'assimilation entre doctrine communiste et mise en application de celle-ci, ce qui fait remonter le crime jusqu'au cœur même de l'idéologie communiste ; l'affirmation qui en découle de la grande similitude du nazisme et du communisme, tous deux intrinsèquement criminels dans leur fondement même ; un chiffrage des victimes du communisme abusif, non clarifié (85 millions ? 95 ? 100 ?), non justifié, et contredisant formellement les résultats des coauteurs sur l'URSS, l'Asie et l'Europe de l'Est (de leurs études, on peut tirer une « fourchette » globale allant de 65 à 93 millions ; la moyenne 79 millions n'a de valeur que purement indicative). »
Ils ajoutent : « On chercherait cependant en vain, dans le chapitre introductif comme dans le reste de l'ouvrage, la discussion serrée et approfondie que nécessiteraient des questions aussi complexes et délicates que la comparaison entre fascisme et communisme, ou la présence de potentialités terroristes dans la théorie marxiste elle-même. Nous n'entendons pas disqualifier ces indispensables questionnements. Mais, tout simplement, notre livre ne porte pas là-dessus. »
Nicolas Werth estime que : « le crime est certes une composante essentielle [du communisme], mais le mensonge qui a permis l’occultation de la terreur me paraît plus central que le crime lui-même. »[12] Jean-Louis Margolin va dans le même sens : « Cela [l'analyse de Stéphane Courtois] revient à enlever son caractère historique au phénomène. Même si le terreau communiste peut aboutir aux crimes de masse, le lien entre doctrine et pratique n'est pas évident, contrairement à ce que dit Stéphane Courtois »[13]. Werth et Margolin reprochent à Courtois son « obsession d'arriver aux cent millions de morts ». N. Werth décompte ainsi quinze millions de victimes en URSS, alors que Stéphane Courtois, dans son introduction, parle de vingt millions ; J.-L. Margolin explique « qu'il n'a jamais fait état d'un million de morts au Vietnam », contrairement à ce qu'écrit Courtois[13].
Des auteurs menacent de poursuite l'éditeur avant la sortie de l'ouvrage. Jean-Louis Margolin obtient le changement du titre, qui devait être Le Livre des crimes communistes, et l'adjonction du sous-titre[13].
Karel Bartosek et Nicolas Werth démissionnent de la revue Communisme fondée par Stéphane Courtois, Bartosek dit protester non contre le livre mais pour refuser « absolument toute approche idéologique et politique de ces souffrances »[13].
S. Courtois répond que « c'est une équipe entièrement de gauche et qui, parce qu'elle est de gauche, se pose des questions. »[13]
Un certain nombre de critiques du Livre noir considèrent que celui-ci emploie le terme vague de « communisme » pour se rapporter à une grande variété de systèmes : « cadre réducteur » selon Alain Blum[14]. Il s'agit d'un « livre provocateur » pour Lilly Marcou qui juge l'introduction de Stéphane Courtois « insensée »[15]. D'autre part, il n'est pas avéré que les régimes mentionnés dans le livre aient été communistes. Ce n'est pas une idée nouvelle : la question de savoir si les États concernés sont réellement allés vers le communisme est ouverte depuis leur apparition. Stéphane Courtois propose, pour justifier le titre, une définition d'un « État communiste » comme « un État gouverné par un seul parti qui se proclame ouvertement d'inspiration marxiste-léniniste ».
L'éditeur Maurice Nadeau, dans La Quinzaine littéraire, a considéré le livre comme « une escroquerie » : « l'escroquerie réside en ce que ce collectif d'auteurs appelle "communisme" ce qui en est précisément le contraire ». « Où donc ont-ils fait leurs classes ces "historiens" ? Pour quelques-uns, tiens, pardi ! chez Staline précisément ». « Nos "historiens et universitaires" s'obstinent à appeler "communisme" ce qui en bonne langue française et en connaissance honnête de l'Histoire s'appelle "stalinisme", pour les Chinois "maoïsme", pour les Cambodgiens "Khmers rouges". Quand on fait la publicité d'un livre sur des millions de cadavres on n'a pas le droit de jouer sur les mots »[16].
Le journaliste Gilles Perrault, dans Le Monde diplomatique, a précisé le fait que l'histoire et les traditions locales ont joué, dans chaque cas, un rôle important, et que le livre regroupe des phénomènes historiques trop différents pour être objet d'une condamnation unique : « Par quelle aberration peut-on englober dans la même condamnation des sandinistes nicaraguayens qui remirent démocratiquement en jeu leur pouvoir et les fous furieux du Sentier lumineux ? ». Il regrette que le livre ne discute pas du rôle des États-Unis dont l'obstruction est selon lui cause d'échec de plusieurs expériences communistes. Il reproche également aux auteurs du Livre noir d'avoir occulté l'importance de la contre-révolution comme facteur d'explication du processus de radicalisation de la terreur dans les systèmes communistes : « Un grand absent : l’adversaire. Chaque expérience communiste est décrite comme si elle se déroulait en vase clos, coupée du monde extérieur. Pourquoi Nicolas Werth s’abstient-il d’évoquer l’interventionnisme étranger acharné à juguler la jeune révolution bolchevique ? »[17].
De même selon le World Socialist Web Site (structure trotskiste), le livre « jette arbitrairement ensemble des phénomènes historiques complètement différents tels que la guerre civile de 1918-21, le collectivisation obligatoire et la Grande Terreur en Union soviétique, le règne de Mao en Chine et Pol Pot au Cambodge, le gouvernement militaire de l'Éthiopie aussi bien que de divers mouvements politiques latino-américains, des sandinistes au Nicaragua au Sentier lumineux du Pérou[18]. »
Cette dernière critique rejoint en partie celle de Daniel Bensaïd, selon lequel « L'objectif polémique du Livre noir consiste à établir une stricte continuité entre Lénine et Staline. [...] Selon les auteurs du Livre noir, la guerre civile aurait été voulue par les bolcheviks et la terreur mise en place à partir de l'été 1918 serait la matrice originelle de tous les crimes commis depuis au nom du communisme. L'histoire réelle, faite de conflits, de luttes, d'incertitudes, de victoires et de défaites, est irréductible à cette sombre légende de l'auto-développement du concept, où l'idée engendrerait le monde »[19]. Pour l'universitaire trotskiste, Daniel Bensaid, le Livre noir du communisme relève d'une « conception policière de l'histoire et de ses bavures »[20]. Il considère que l'ouvrage « bute d'emblée sur le prêt-à-penser dominant » : Daniel Bensaid réhabilite le fait qu'Octobre est bien une révolution, « résultat de l'explosion, sous l'effet de la guerre, de contradictions accumulées par le régime autocratique tsariste » et non un coup d'État ; il s'élève contre l'idée que, « pour les historiens du Livre noir, la guerre civile a été voulue et provoquée par les bolcheviks » et réaffirme l'idée qu'il y a eu une contrerévolution stalinienne en URSS.
À Alain Blum qui qualifie le livre de « négation de l'Histoire »[21], Nicolas Werth répond : « N'existe-t-il pas bel et bien un terreau commun, un noyau dur constitué par des pratiques politiques fondées, dans tous les pays qui se sont réclamés du communisme, sur de larges et terribles séquences répressives, voire, à certains moments, massivement criminelles, sur l'exclusion de catégories sociales entières, sur "une culture de guerre civile", sur l'idée centrale de l'"exacerbation de la lutte des classes" au fur et à mesure que l'on progresse vers le but idéal, sur un certain nombre de mythes modernisateurs porteurs d'une violence extrême contre "un vieux monde" à abattre (y compris dans le Cambodge de Pol Pot qu'Alain Blum oppose abusivement, sur ce dernier point, à la Chine) ? » Il en conclut que « ces similitudes suggèrent que l'objet "système communiste" est bien autre chose qu'une simple catégorie idéologique. »[22]
Pour Stéphane Courtois, qui répond à ses détracteurs, « Les communistes et d'autres critiques soutiennent que l'utilisation du mot « communisme » serait impropre à désigner le régime soviétique et ses extensions. Son emploi refléterait un choix idéologique ou politique. Mais n'est-ce pas les bolcheviks eux-mêmes qui, sous l'impulsion personnelle de Lénine, se sont qualifiés de « communistes » ? En fait, ceux qui contestent cette appellation cherchent, à travers la disparition du mot, à escamoter la réalité des faits [...].Certains sautent le pas et n'hésitent pas à affirmer qu'en raison de la diversité des périodes et des régions le communisme n'a pas existé en tant que phénomène historique fondamental du XXe siècle [...]. Mais alors que devient l'argument selon lequel le communisme se différencie notamment du nazisme par son « universalité » ? »[23]
Article détaillé : Comparaison entre nazisme et
communisme.
Dans son introduction au Livre noir, Stéphane Courtois établit une comparaison entre nazisme et communisme, une partie des crimes du second étant selon lui assimilables à un « génocide de classe » équivalent au « génocide de race ». Selon Stéphane Courtois, « La mort de faim d’un enfant de koulak ukrainien délibérément acculé à la famine par le régime stalinien "vaut" la mort de faim d’un enfant juif du ghetto de Varsovie. » Outre par une partie des auteurs du Livre noir (voir plus haut), cette comparaison entre le nazisme et le communisme a été beaucoup critiquée.
Pour l'historien Jean-Jacques Becker, le décompte « des morts du communisme » a une « valeur historique nulle », puisqu'il s'agit de réalités très différentes qui échappent à toute forme de comptabilité. De fait, la comparaison avec le nazisme, qui se réduit à une dimension statistique, est « illégitime ». Même si telle n'était pas l'intention de Stéphane Courtois, cela conduit à minorer le phénomène nazi, car, à l'arrivée, « l'extermination de six millions de juifs fait pâle figure à côté des "cent millions de victimes" du communisme ». Enfin, Stéphane Courtois a « définitivement quitté le domaine de l'histoire » lorsqu'il condamne les historiens d'avoir failli à leur devoir moral en ne mettant pas en valeur les crimes du communisme, ce qui est faux selon Jean-Jacques Becker[24].
Dans la même perspective, Pierre Vidal-Naquet va jusqu'à parler chez Stéphane Courtois d'une volonté de « substituer les crimes du communisme, et pas seulement ceux du stalinisme, à ceux du nazisme comme repoussoir universel. »[25]
Pour l'historien de la Russie Jean-Louis Van Regemorter : « Ces amalgames simplistes ne risquent-ils pas d'éloigner l'historien de sa déontologie traditionnelle qui consiste à analyser et à comprendre ? »[26] De même Georges Mink et Jean-Charles Szurek s'interrogent sur la valeur de cette comparaison : « À quoi sert-il de comparer les crimes et dans quel but ? si on ne les rapporte au système social dont ils sont issus, à l'origine de ce système, à son projet, à son histoire ? À cet égard, tout distingue le communisme du nazisme. Et d'abord le fait que le communisme a modelé en profondeur les structures sociales et économiques des pays, en général peu développés et majoritairement paysans, où il s'est implanté. »[27]
L'historien spécialiste de l'URSS Jean-Jacques Marie a dénoncé le fait que cette comparaison repose sur une fausse citation de Staline : « À la page 19 du Livre noir du communisme, Stéphane Courtois écrit « Le mot officiel de Staline [...] était d'exterminer les koulaks en tant que classe. » Stéphane Courtois remplace « liquider » par « exterminer » et s'appuie sur cette citation modifiée pour affirmer : ici « le génocide de "classe" rejoint le génocide de "race". » Donc le « communisme » par Staline interposé et le nazisme sont jumeaux puisque l'un tente d'exterminer une couche sociale et l'autre une race. Il est fâcheux que pour étayer cette affirmation Stéphane Courtois commence par trafiquer la formule de Staline. Les guillemets et le mot « officiel » n'y changent rien. »[28]
L'historienne Annie Lacroix-Riz, membre du PRCF, a qualifié l'ouvrage d'« opération politique et idéologique de grande envergure, à l’échelle tant de la France que de l’Europe unifiée. Cette opération éditoriale a donné l’élan décisif à l’assimilation entre nazisme et communisme qui peuple aujourd’hui les manuels scolaires [...][29]. »
L'historien américain John Arch Getty, professeur à l'université de Californie à Los Angeles, note que les famines sont à l'origine de plus de la moitié des victimes du communisme dénombrées par Stéphane Courtois. Il critique la méthode consistant à amalgamer des personnes mortes de faim dans des tragédies comme l'Holodomor, et les victimes des camps de travaux forcés comme le goulag, puis la comparaison avec le nazisme que tire Stéphane Courtois de ce décompte : « Les victimes de famines causées par la stupidité et l'incompétence d'un régime (ces morts comptent pour plus de la moitié des « 100 millions de victimes » de Courtois) peuvent-elles être mises sur le même plan que le gazage délibéré des juifs ? L'arithmétique de Courtois est trop simpliste. »[30]
Un autre historien de l'université de Californie, Mark Tauger a également rejeté l'affirmation de Stéphane Courtois selon laquelle « La mort de faim d’un enfant de koulak ukrainien [...] "vaut" la mort de faim d’un enfant juif du ghetto de Varsovie. », en critiquant par ailleurs l'analyse que fait Nicolas Werth de l'Holodomor[31].
Hiroaki Kuromiya, professeur à l'université d'Indiana et spécialiste des Grandes Purges, juge que « La tentative faite par Courtois de présenter le communisme comme un plus grand mal que le nazisme par des jeux de chiffres est très dommage car elle menace de diluer l'horreur de massacres réels. »[32]
Stéphane Courtois rejette vivement l'idée qu'il assimilerait nazisme et communisme, accusation faite selon lui pour discréditer toute approche comparative[33]. Il réplique à ses détracteurs que « Face au Livre noir, nombre de communistes admettent désormais que le communisme réel a été "monstrueux", voire meurtrier en masse, mais ils soutiennent que l'idéal serait sauf et exempt de toute responsabilité dans la tragédie. » Il cite Jacques Julliard : « Voir les derniers marxistes de ce pays se réfugier dans une morale de l'intention restera, pour qui aime à rigoler, une des rigolades de cette fin de siècle. »
Courtois poursuit : « il n'était pas dans notre propos d'examiner en quoi la théorie marxiste pouvait, en tant que telle, avoir eu un rôle dans les crimes du communisme au XXe siècle. Cette question est cependant légitime. Ainsi, en 1872, Bakounine dénonçait l'idée de dictature du prolétariat comme l'institution d'"un poste d'ingénieur en chef de la révolution mondiale", qui mènerait inéluctablement à l'asservissement des masses. » Il distingue ensuite communisme et marxisme au profit du second : « D'ailleurs, nombre de marxistes de la fin du XIXe siècle et de la IIe Internationale, tous imprégnés de culture démocratique et de respect de la personne humaine, furent parmi les premiers à dénoncer avec force l'expérience léninienne. À Tours en 1920, s'adressant à ses camarades socialistes qui allaient fonder le PCF, Léon Blum analysait "l'ensemble doctrinal" proposé par l'Internationale communiste : "Votre dictature n'est plus la dictature temporaire. (…) Elle est un système de gouvernement stable, presque régulier dans votre esprit. (…) C'est dans votre pensée un système de gouvernement créé une fois pour toutes. (…) Vous concevez le terrorisme comme moyen de gouvernement." Il nous semble donc abusif d'assimiler l'idéologie communiste à l'idéologie marxiste, nombre de marxistes parmi les plus éminents ayant combattu le communisme de Lénine. (...) L'idéologie communiste, Lénine l'a définie. Cette doctrine, bientôt codifiée en "marxisme-léninisme" par Staline, est une doctrine d'élimination de la "bourgeoisie" (puis d'autres classes sociales, en premier lieu des fractions de la paysannerie), de dictature du prolétariat (devenue en fait dictature sur le prolétariat), de guerre civile permanente, d'agression et d'expansion par les armes du système soviétique. »[33]
Un des principaux auteurs du Livre noir, Nicolas Werth, déclare en 2000 dans Le Monde : « Plus on compare le communisme et le nazisme, plus les différences sautent aux yeux. »[34]
Le livre dépasse immédiatement ses objectifs de vente (seulement 19 000 exemplaires initiaux). Trois ans après sa vente, il est diffusé à 700 000 exemplaires et est traduit en 16 langues[34]. En France et, dans une moindre mesure, en Allemagne et en Italie, le livre a parfois été jugé sévèrement, suscitant des débats très animés. Des appréciations contrastées ont également accompagné la parution du Livre noir aux États-Unis, tandis que sa réception a été plus favorable dans les ex-pays du Bloc communiste.
Le Livre noir du communisme est publié peu de temps après la formation du gouvernement Lionel Jospin de gauche plurielle qui comporte des ministres du parti communiste. Dans ce contexte, la participation de communistes au gouvernement fait l'objet de vives critiques, François Bayrou brandissant un exemplaire du Livre noir à l'assemblée nationale en direction de l'autre bord de l'hémicycle[35]. Face à la polémique, Lionel Jospin intervient à l'assemblée le 12 novembre 1997 en affirmant « que la révolution de 1917 avait été l'un des grands événements de ce siècle »[36] et en rappelant la participation du parti communiste français au gouvernement provisoire du général de Gaulle en 1945 « alors que les crimes de Staline étaient parfaitement connus ». Il conclut en disant que « Si le goulag doit être condamné et le stalinisme totalement rejeté, et si l'on peut penser que le Parti communiste français [...] a trop tardé à dénoncer le stalinisme, il l'a néanmoins fait. [...] Il a tiré des leçons de son histoire. Il est représenté dans mon gouvernement, et j'en suis fier. ».
Robert Hue, alors secrétaire général du Parti communiste, soutient qu'« Il y a eu, dans les conséquences de la révolution bolchevique - immédiatement après d’ailleurs - des conséquences lourdes, y compris sous forme de terreur. » et rompt avec l'ancienne formule de Georges Marchais en admettant que « le bilan n’était pas globalement positif, contrairement à ce qu’a dit le PCF à cette époque. Il est négatif, monstrueux même à bien des égards. Même s’il y a eu autre chose que du négatif. ». Il affirme enfin que « le communisme est un mouvement. Il n’est pas né en 1917 et mort en 1991. En France, il a engagé son parcours depuis Babeuf, il est présent dans l’histoire de ce siècle. Je ne veux pas dissocier ce qui a été persécution et ce qui a été espoir de libération humaine, son essence profonde. »[37].
Face aux critiques du Livre noir, Laurent Joffrin publie un article dans Libération intitulé « Sauver Lénine ? »[38] et soutient « que la contestation des chiffres est dérisoire : à 50 ou 60 millions de morts au lieu de 80, le communisme deviendrait-il présentable ? ». Il prétend ensuite que « le crime est bien au coeur même du projet communiste. Non pas à cause de l'intention maléfique de ses promoteurs. Mais parce que, sans le crime, leur plan de réorganisation totale de la société est impossible à mettre en œuvre. ». Le quotidien publie quelques semaines plus tard une réponse de Daniel Bensaïd, pour qui « Ne retenant que l'identité entre les régimes communistes, Joffrin privilégie les similitudes dans le discours des pouvoirs. Il régresse alors vers une lecture abstraitement idéologique et spéculative de l'histoire, au détriment de tous les acquis de l'histoire sociale. »[39]
Revenant sur la comparaison du communisme avec le nazisme, Jean-Marie Colombani écrit dans un long éditorial du Monde qu'« il y aura toujours une différence entre celui qui s'engage en croyant à un idéal relié, par la réflexion, à l'espérance démocratique, et celui qui repose sur l'exclusion et qui fait appel aux pulsions les plus dangereuses de l'individu. »[40]
Pierre Rigoulot et Ilios Yannakakis publient en 1998 Un Pavé dans l'histoire[41], qui constitue un plaidoyer en faveur du Livre noir et tente de faire la synthèse des critiques et avis émis à son encontre.
Le Siècle des communismes, publié par les Éditions de l'Atelier en 2000[42], est un ouvrage historique qui part de l’idée que « le communisme est une réalité autrement plus complexe. L’heure est venue d’interprétations plus distanciées et plus lucides. » En effet, selon Bernard Pudal, « Le Livre noir du communisme tend à donner une image appauvrie du communisme, réduite à l'une des dimensions de son histoire. Cette image ne correspond ni à la réalité ni à l'état des connaissances. Il est apparu nécessaire d'offrir un ouvrage de synthèse destiné à un public bien plus large que celui des spécialistes. Le pluriel du titre Le Siècle des communismes suggère le refus d'une vision monocausale et le dessein d'associer les multiples facettes de l'histoire du communisme. »[43]
Le Livre noir du capitalisme, publié par le Temps des Cerises en 1998, tente d’apporter une réplique au livre.
En 2003, Le Livre noir du colonialisme est publié dans la même maison d'édition que le Livre noir du communisme, sous la direction de Marc Ferro[44]. Dans l'introduction de l'ouvrage, ce dernier affirme « Que le Livre noir du colonialisme forme un couple avec le Livre noir du communisme relève par ailleurs d'une évidente nécessité. Pourtant ceux qui travaillent sur les régimes totalitaires n'ont lu Hannah Arendt que d'un seul œil semble-t-il. Ils ont ainsi omis de s'apercevoir qu'au nazisme et au communisme, elle avait associé l'impérialisme colonial. »[45].
En Allemagne, où le Livre noir a été vendu à plus de 200 000 exemplaires trois mois après sa sortie, l'introduction de Stéphane Courtois a généré des débats virulents sur la comparaison entre le communisme et le nazisme, dans la continuité de l'Historikerstreit, notamment de l'historien Ernst Nolte, qui avait divisé les historiens allemands à la fin des années 1980, suite à la publication de La Guerre civile européenne par Ernst Nolte en 1987[46]. Les historiens Jens Mecklenburg et Wolfgang Wippermann ont ainsi publié une critique du Livre noir du Communisme sur ce thème[47]. Horst Möller, auteur proche d'Ernst Nolte, a quant à lui soutenu Stéphane Courtois[48], avec qui il a collaboré pour la rédaction de Le jour se lève : L'héritage du totalitarisme en Europe, 1953-2005.
L'ouvrage connaît également un grand succès en Italie et fait l'objet d'une médiatisation importante[49]. Il suscite également débats et critiques de la part des historiens italiens[50].
Le Livre noir a été reçu plus favorablement dans les ex-Pays de l'Est, suscitant de nombreux débats, traductions et poussant même des historiens à proposer des compléments (RDA, Roumanie, pays Baltes…). Ces compléments ont été recueillis dans Du Passé, faisons table rase (Robert Laffont, 2002), ouvrage prolongeant le livre initial. Dans la préface, Stéphane Courtois revient longuement sur les polémiques suscitées en France par la publication du Livre noir.
Le 25 janvier 2006, l'assemblée parlementaire du Conseil de l'Europe a adopté une résolution sur la « nécessité d’une condamnation internationale des crimes des régimes communistes totalitaires »[51],[52]. Le texte, pour lequel Stéphane Courtois a été auditionné avec d'autres auteurs par l'assemblée parlementaire, reprend le bilan chiffré des « crimes du communisme » paru dans l'introduction du Livre noir et « invite tous les partis communistes ou post-communistes de ses États membres qui ne l’ont pas encore fait à réexaminer l’histoire du communisme et leur propre passé, à prendre clairement des distances par rapport aux crimes commis par les régimes communistes totalitaires et à les condamner sans ambiguïté. » et soutient que « Les crimes ont été justifiés au nom de la théorie de la lutte des classes et du principe de la dictature du prolétariat ».
Cette résolution a été très critiquée. Au sein même de l'Assemblée parlementaire, le sénateur belge Luc Van den Brande a défendu un amendement (rejeté) demandant « que l’on évite toute confusion en s’abstenant d’une référence au nazisme. »[53]. Plusieurs pétitions ont également été lancées contre ce texte[54],[55]. Bernard Pudal, l'un des auteurs du Siècle des communismes, regrette que la résolution englobe l'ensemble des régimes communistes dans la catégorie du totalitarisme sans se soucier des divergences historiographies qui restent très fortes sur ce sujet, ainsi que sur la comparaison avec le nazisme. « On notera donc pour conclure qu’il est pour le moins curieux qu’une résolution et un rapport qui prétendent qu’il est plus que tout nécessaire de faire œuvre de « vérité », dans le but d’éduquer les « jeunes générations », ne puissent le faire qu’en usant d’une rhétorique essentiellement animée par la volonté de masquer les conflits d’interprétation qui, de la communauté des spécialistes aux acteurs politiques, se manifestent sur le sujet. »[56]. Par ailleurs, Jean-Louis Margolin et Nicolas Werth critiquent « l’évocation des éléments de l’idéologie communiste » et soutiennent que les bilans par pays des crimes du communisme présenté en rapport sont « généralement surévalués ». D'autres critiques dénoncent la présence de personnalités controversées dans la commission qui a présidé à la rédaction du rapport, comme Natalia Narochnitskaya, députée du parti antisémite russe Rodina à la Douma[57], ainsi que de Toomas Hiio, chercheur estonien qui a défendu le criminel nazi Michael Gorshkov[58].
Le Livre noir du communisme a fait l'objet d'une réception très favorable de la part de plusieurs grands journaux américains, comme le New York Times, le Wall Street Journal, la National Review ou l'Evening Standard[59].
Chez les historiens américains, la réception de l'ouvrage a été plus partagée. Outre les critiques de John Arch Getty, de Hiroaki Kuromiya et de Mark Tauger (voir supra), l'historien Arno Joseph Mayer, dans l'introduction d'un ouvrage consacré aux révolutions française et russe, a évoqué sans citer explicitement le Livre noir « un air de famille entre la querelle des historiens en France et l'Historikerstreit » à la fin des années 1990, en dénonçant notamment l'œuvre « d'ex-communistes renégats [des] « contre-révolutionnaires » rénovés qui n'auraient sans doute guère eu d'importance s'ils n'avaient trouvés des oreilles attentives, pour ne pas dire sympathiques, dans les rangs des conservateurs modérés et des démocrates libéraux nouveau style. »[60].
À l'inverse, l'historien Tony Judt a affirmé que « les faits et les chiffres, dont certains étaient déjà bien connus, d'autres nouvellement confirmés par le recours à des archives autrefois inaccessibles, sont irréfutables. »[61]. Martin Malia et Anne Applebaum ont également exprimé une critique favorable au Livre noir[62].
Le vif engouement ou rejet du Livre noir du communisme s'est traduit par une série d'ouvrages publiés en réaction à celui-ci.
Un
pavé dans l'histoire : le débat français sur Le Livre noir du communisme (1998)[modifier | modifier
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En 1998, Pierre Rigoulot et Ilios Yannakakis ont publié Un Pavé dans l'Histoire (Robert Laffont) dont le titre est une référence à un article sur Le livre noir du communisme signé de Pierre Briançon paru le 11 novembre 1997 dans le journal français Libération (Le Livre noir du communisme », un pavé dans l'Histoire)[63].
Les deux auteurs analysent la polémique suscitée en France par la parution du Livre noir du communisme : « On a voulu notamment minimiser la tragédie communiste en lui déniant la possibilité de toute comparaison avec le national-socialisme. On a refusé de croire à la criminalité comme étant l'une des caractéristiques essentielles du système communiste. On a contesté la légitimité du décompte des victimes du communisme par le refus d'additionner les exécutés, les "purgés", les morts de faim, et ceux de tous les goulags. On a voulu sauver le communisme en le présentant comme un idéal de justice humaine seulement perverti par des errements ou des dérives. On a voulu aussi sauver la mémoire de Lénine en condamnant la "monstruosité" du seul stalinisme alors que le régime de terreur a bien été instauré par Lénine. On a enfin ressorti le vieil épouvantail en prétendant que Le Livre noir faisait le jeu de l'extrême droite »[64]. Tous deux ont collaboré à l'ouvrage collectif Du passé faisons table rase !.
Article détaillé : Le Livre noir du capitalisme.
Le succès commercial du Livre noir du communisme a ainsi stimulé la parution d'une série de Livres noirs abordant les sujets les plus divers et sans lien avec le communisme.
Parmi tous ces livres noirs, l'un des premiers a pour thème l'antithèse du communisme, le capitalisme. Il s'agit d'un ouvrage collectif dirigé par le journaliste communiste français Gilles Perrault - sans lien avec l'équipe dirigée par Stéphane Courtois - et intitulé Le Livre noir du capitalisme. Il est paru en France en 1998 en réaction à la sortie du Livre noir du communisme l'année précédente.
Gilles Perrault qui en signe la préface est par ailleurs l'auteur d'un article à charge contre le Livre noir du communisme intitulé Loin de l’Histoire, une opération à grand spectacle : Communisme, les falsifications d’un « livre noir » qui est paru dans le mensuel Le Monde diplomatique[65].
Le
Livre noir du communisme en débat : Les critiques, Les auteurs, Mémoires
et jugement (2000)[modifier | modifier
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La revue universitaire Communisme cofondée et dirigée par Stéphane Courtois, a dédié son numéro n°59-60 d'avril 2000 au débat sur Le livre noir du communisme[66].
Du
passé faisons table rase ! Histoire et mémoire du communisme en Europe (2002)[modifier | modifier
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L'accueil réservé au Livre noir du communisme a entraîné la parution d'une suite intitulée Du passé faisons table rase ! Histoire et mémoire du communisme en Europe (la première édition comporte le bandeau « Le Livre noir du communisme n'a pas tout dit ») qui a été publiée en 2002 chez le même éditeur, Robert Laffont. Comme pour le premier opus, ce second ouvrage est placé sous la direction de Stéphane Courtois et certains de ses différents collaborateurs ont rédigé préface ou chapitres supplémentaires dans les différentes traductions du Livre noir du communisme. C'est le cas de Joachim Gauck et Erhart Neubert (édition allemande), Alexandre Iakovlev (édition russe) ou Mart Laar (édition estonienne). Les autres coauteurs sont Martin Malia, Diniou Charlanov, Lioubomir Ognianov, Plamen Tzvetkov, Romulus Rusan, Philippe Baillet et Ilios Yannakakis ; ce dernier est coauteur du livre Un pavé dans l'histoire (1998).
Cet ouvrage a été traduit en allemand (Piper, 2004), bulgare (Prosoretz, 2004) et italien (Mondadori, 2006) et a été réédité en France en 2009 (Pocket).
À l'étranger, la traduction de Du passé faisons table rase ! est commercialisée comme le second tome du Livre noir du communisme ; c'est par exemple le cas en Allemagne (Das Schwarzbuch des Kommunismus 2. Das schwere Erbe der Ideologie, Piper, 2004), en Bulgarie (Черната книга на комунизма 2. част, Prosoretz, 2004) et en Italie (Il libro nero del comunismo europeo, Mondadori, 2006).
Au Japon, la traduction du Livre noir du communisme a été publiée en deux parties par l'éditeur Keigado. Le premier tome paru en 2001 (ソ連篇) contient les articles traitant de l'Union Soviétique. Il est complété d'un second volume publié en 2006 (コミンテルン・アジア篇) et dédié au Komintern et à l'Asie.
En 2008, Stéphane Courtois a participé à l'élaboration d'un ouvrage collectif dirigé par le Père Renaud Escande et intitulé Le Livre noir de la Révolution française. Cet ouvrage se place dans la continuité du Livre noir du communisme et des travaux de l'historien François Furet[67].
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- ↑ Le "Mémorial de la
Résistance et des victimes du communisme" a été fondé en 1993 par d'anciens
dissidents à Sighet (sur [1] [archive]
consulté le 1-er août 2011), puis une "Commission historique
d'investigation et d'analyse des crimes du régime communiste" a été
mise en place à Bucarest en 2005 et a rendu ses conclusions en 2007 : elle
impute au régime 2.215.000 victimes en 45 ans soit environ 10 % de la
population, en tenant compte non seulement des morts directement dues à la
répression, mais aussi de celles dues à la pénurie
institutionnalisée, aux disettes provoquées par les réquisitions,
au manque d'énergie et donc de chauffage, au manque de sécurité dans le
travail, à l'emploi massif des prisonniers pour les travaux dangereux et
de grande envergure, et au manque de soins aux plus faibles du à
l'indigence des fournitures médicales et pharmaceutiques (sur [2] [archive]
consulté le 1-er août 2011).
- ↑ a
et b Site web officiel de
Stéphane Courtois [archive]
- ↑ Le Livre noir du
communisme, p 289
- ↑ : La Terreur sous
Lénine (1917-1924), Sagittaire, 1975
- ↑ Le Livre noir du
communisme, p 8
- ↑ Stéphane Courtois, Joachim
Gauck, Ehrhart Neubert et al., Das Schwarzbuch des Kommunismus.
Unterdrückung, Verbrechen und Terror. (1998) Piper Verlag, Munich,
2004, ISBN
3-492-04053-5
- ↑ Stéphane Courtois,
Lennart Meri, Maart Lar et al., Kommunismi must raamat. (2000)
Varrak, Tallin, 2000, ISBN
9789985301906
- ↑ a
et b Enregistrement
audio de la Conférence sur Le livre noir de la Révolution française
à Paris le jeudi 24 janvier 2008 [archive], Les Epées, avec Renaud
Escande, Stéphane Courtois et Antoine Foncin, Conférence du 24 janvier
2008 sous-titrée sur Youtube [archive]
- ↑ Stéphane Courtois,
Nicolas Werth et al., O Livro Negro do Comunismo. (1998) Quetzal,
Lisbonne, 1998, ISBN
9789725643587
- ↑ Stéphane Courtois et
al., Cartea neagra a comunismului. (1998) Humanitas, Bucarest,
1998, ISBN
973-28-0876-4
- ↑ Stéphane Courtois,
Nicolas Werth et al., Черную книгу коммунизма. (1999) Moscou, Три
века истории (Tri Veka Istorii), 1999, ISBN
5-93453-001-1
- ↑ Dans
un entretien pour L'Humanité [archive]
- ↑ a,
b,
c,
d
et e Le Monde, 31
octobre 1997.
- ↑ Alain
Blum, « Historiens et communisme : condamner ou
comprendre », Le Monde, 18 novembre 1997, p. 17. Alain Blum
critique également Nicolas Werth : « En
acceptant le [parti pris de construire ce texte uniquement autour des
victimes et des drames], Nicolas Werth s'est interdit de dégager les
mécanismes larges qui ont engendré ces violences au-delà des actions de
quelques dirigeants ou des grandes confrontations entre monde paysan et
monde urbain. »
- ↑ Lilly
Marcou, "tardive querelle d'Allemands", Le Monde, 14
novembre 1997. « Réduisant le communisme
à ses seuls crimes, faisant fi du projet bolchevik d'émancipation fût-il
utopique et niant les acquis d'un système dont l'actuel effondrement
laisse à une bonne partie de la société une certaine nostalgie, Stéphane
Courtois et son équipe s'enfoncent dans une impasse. Leur démonstration se
cantonne à un Lénine terroriste et assassin qui n'aurait eu comme seul but
que le pouvoir, et ce dans l'unique intention de tuer le plus de monde
possible. ». Lilly Marcou critique
notamment la contribution de Nicolas Werth qui met selon elle en jeu sa
« crédibilité ».
- ↑ La Quinzaine littéraire, n° 728,
décembre 1997.
- ↑ Gilles
Perrault, « Loin de
l’Histoire, une opération à grand spectacle. Communisme, les
falsifications d’un "livre noir" [archive] », Le Monde
diplomatique, décembre 1997.
- ↑ (en) Ulrich Rippert, « The
Spectre Returns! A Political Evaluation of Schwarzbuch des Kommunismus
(The Black Book of Communism) [archive] », (fr) Un
spectre est de retour! À propos du débat sur le Livre noir du communisme,World
Socialist Web Site, 15 juillet 1998.
- ↑ Daniel Bensaïd, « Communisme
et stalinisme – Une réponse au Livre noir du communisme » [archive], supplément au n°
1755 de Rouge, novembre 1997.
- ↑ C'est le titre qui est
consacré au Livre noir dans Qui est le juge ? Pour en finir
avec le tribunal de l'Histoire, Fayard, 1999, p. 175 et suiv.
- ↑ Alain Blum,
« Historiens et communisme : condamner ou comprendre »,
article cité.
- ↑ Le Monde, 27
novembre 1997.
- ↑ Stéphane Courtois,
"Comprendre la tragédie communiste", Le Monde, 20
décembre 1997.
- ↑ Jean-Jacques Becker, Le Livre noir du communisme :
de la polémique à la compréhension [archive], Vingtième siècle.
Revue d'histoire, n° 59, juillet-septembre 1998, p. 177-179.
- ↑ Pierre Vidal-Naquet, Critique
Communiste, février 1998.[réf. incomplète]
- ↑ Jean-Louis Van
Regemorter, Le Stalinisme, La Documentation française, juin
1998, p.15.
- ↑ Georges
Mink et Jean-Charles Szurek, "Pour une analyse complexe du
communisme", Le Monde, 27 novembre 1997.
- ↑ Jean-Jacques Marie, Staline, Fayard,
p.349
- ↑ lettre
du 12 mars 2007 [archive]
- ↑ John
Arch Getty, The Future Did
Not Work [archive],
The Atlantic Monthly, Boston, vol.285, mars 2000, p. 113.
- ↑ Mark
Tauger, Le
Livre Noir du Communisme on the Soviet Famine of 1932-1933 [archive].
- ↑ « Courtois' attempt to
present communism as a greater evil than nazism by playing a numbers game
is a pity because it threatens to dilute the horror of actual
killings. », Hiroaki Kuromiya, Journal
of Contemporary History, vol. 36, n°1, janvier 2001, p. 191-201.
- ↑ a
et b Le Monde, 20
décembre 1997.
- ↑ a
et b Le Monde, 21
septembre 2000.
- ↑ Communisme,
les falsifications d’un « livre noir » [archive], Gilles
Perrault, Le Monde Diplomatique, décembre 1997.
- ↑ Rendre
hommage aux victimes du communisme [archive], La revue
parlementaire, n°890
- ↑ La marche du siècle,
France 3, 4 décembre 1997. Voir le compte
rendu [archive]
de l'Humanité, 5 décembre 1997
- ↑ Sauver
lénine ? [archive],
Laurent Joffrin, Libération, 17 décembre 1997, p. 14
- ↑ Daniel Bensaïd, "Un
militant déclaré de l'émancipation révolutionnaire répond à Laurent
Joffrin", Libération, 8 janvier 1998.
- ↑ Jean-Marie Colombani, Le
Monde, 5 décembre 1997.
- ↑ Un Pavé dans
l'histoire, Pierre Rigoulot et Ilios Yannakakis, Robert Laffont, 1998.
- ↑ Le Siècle des communismes,
réédition augmentée, Seuil, 2004. Voir aussi un entretien avec
trois des auteurs [archive]
- ↑ Entretien avec
trois des auteurs du Siècle des communismes [archive]
- ↑ Le Livre noir du
colonialisme : XVIe-XXIe siècle, de l'extermination à
la repentance, Éditions Robert Laffont, Paris, 2003, 843 p.
- ↑ Marc
Ferro in Le Livre noir du colonialisme, P. 9. Le deuxième tome
des Origines du totalitarisme d'Hannah
Arendt est en effet consacré à L'Impérialisme
- ↑ La Guerre civile
européenne (1917-1945) : nationalsocialisme et bolchevisme,
Paris, Édition des Syrtes, 2000 (préface de Stéphane Courtois).
- ↑ « Roter
Holocaust » ? Kritik des Schwarzbuchs des Kommunismus, Jens
Mecklenburg et Wolfgang Wippermann, Broschiert, 1998, 294 p.
- ↑ dans l'introduction d'un
de ses ouvrages, Der Rote Holocaust und die Deutschen, 1999, où il
reprend la comparaison du communisme avec le nazisme.
- ↑ Sur la réception du Livre
noir du communisme en Italie, voir Marcello Florès, "Le
débat italien sur le communisme entre chronique et histoire" [archive] [PDF],
Matériaux pour l’histoire de notre temps, v. 68, 2002, p. 46-50.
- ↑ Voir notamment l'ouvrage
critique collectif, Sul libro nero del comunismo, Manifestolibri,
1998, 142 p., émanant d'historiens de gauche.
- ↑ résolution
1481 du conseil de l'Europe sur la nécessité d’une condamnation
internationale des crimes des régimes communistes totalitaires, Texte
adopté par l’Assemblée le 25 janvier 2006 (5e séance) [archive]
- ↑ Rapport
initial de la Commission des questions politiques [archive], 16 décembre 2005
- ↑ réception critique de la résolution [archive] par Bernard
Pudal
- ↑ Appel sur la
résolution 1481 du Conseil de l’Europe sur « la nécessité d'une
condamnation internationale des crimes des régimes totalitaires » [archive], initié par Jean-Jacques Marie et qui a reçu, entre
autres, les signatures d'Henri Peña-Ruiz, de Claude
Mazauric, de Gilles Perrault, de Marc
Belissa ou d'Annie Lacroix-Riz
- ↑ Non au Maccarthysme
européen ! [archive], 9 janvier 2006.
- ↑ Texte de Bernard Pudal pour
le Comité de vigilance face aux usages publics de l’histoire [archive], 2 mars 2007.
- ↑ Voir Jean-Jacques Marie, Un mélange de
grotesque et d'odieux. Natalia Narochnitskaya s'est notamment
distinguée en affirmant dans un interview [archive]
pour le réseau Voltaire que « La rhétorique
occidentale de la démocratisation est une résurgence de la pensée
trotskiste » et en évoquant un « entrisme des trotskistes au
Parti républicain »
- ↑ Croisade
anticommuniste au Conseil de l'Europe [archive], 17 janvier 2006.
- ↑ Revues
de presse collectées par l'Université de Harvard [archive] (en)
- ↑ Arno
Joseph Mayer, Les Furies : Violence, vengeance, terreur aux
temps de la Révolution française et de la Révolution russe, Éditions
Fayard, 2002, p.10-11.
- ↑ Tony Judt in The New
York Times [archive]
- ↑ Voir les
revues de presse collectées par l'Université de Harvard [archive]
- ↑ Pierre Briançon, «Le
Livre noir du communisme», un pavé dans l'Histoire [archive], Libération,
Paris, 11 novembre 1997
- ↑ Pierre Rigoulot et
Illios Yannanakis, Un pavé dans l'histoire Robert Laffont, Paris,
1998, citation extraite de la quatrième de couverture
- ↑ Gilles Perrault, Loin de
l’Histoire, une opération à grand spectacle, Communisme, les
falsifications d’un « livre noir » [archive], Le Monde diplomatique,
Édition imprimée — décembre 1997 — Pages 22 et 23
- ↑ Stéphane Courtois et al.
Communisme. Le Livre noir du communisme en débat : Les critiques,
Les auteurs, Mémoires et jugement (n°59-60), L'Age d'Homme, 2000, ISBN
978-2825113493
- ↑ Le
Livre noir de la Révolution française. La face obscure de 1789 : des
historiens de l’Institut n’hésitent pas à la dévoiler ! [archive], Christophe Dickès et
Renaud Escande, Canal Académie, Un jour dans l'histoire, 20.04.2008, enregistrement audio sur
Youtube [archive]
- Livre
noir
- Le Livre noir du capitalisme
- Le livre noir de la
Révolution française
- Le Passé d'une illusion
- Le Siècle des communismes
- Du bon usage des livres noirs, commentaire de Philippe Bourrinet (un point de vue anticapitaliste).
- Gilles
Perrault, Loin de l’Histoire, une opération à grand spectacle, Communisme,
les falsifications d’un « livre noir », Le Monde
diplomatique, Édition imprimée — décembre 1997 — Pages 22 et 23.
- Compte-rendu
d'un débat avec trois des coauteurs
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- Livre d'histoire
- Histoire du communisme
- Soviétologie
- Essai paru en 1997
- Critique du communisme
- Livre sur la grande
famine de Chine
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